Uma das primeiras providências que o Estado deveria tomar é a quebra de um tabu antigo, qual seja, a resistência à internação forçada, como já está acontecendo no Rio de Janeiro. O viciado, principalmente na pedra de crack, praticamente um zumbi, não tem autonomia para decidir se quer ou não ser tratado. Ele tem que ser internado e ponto final.
Por outro lado, a timidez do apoio do Estado às políticas de atendimento aos usuários tem que acabar. O Brasil precisa enfrentar o desafio das drogas de forma mais objetiva e responsável, e não apenas oferecer ajuda na alimentação dos dependentes, como vem acontecendo. O tratamento tem que se de choque. Demagogia não cura ninguém!